quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Ciência e Filosofia (Juntas)?




    A ciência cada vez mais avança de formas que surpreendem até o próprio ser humano.

  Diversas doenças que um dia foram diagnosticadas como “incuráveis”, hoje são combatidas graças a muitos anos de pesquisa, determinação e a ajuda da ciência. 




  

   Além de todo esse avanço, sempre pareceu que a humanidade tem seus momentos de progresso mental, isto é, uma evolução de inteligência que se pararmos para pensar, aparentam muitas vezes como um “salto” na capacidade do nosso intelecto.

   É como se nossa mente em determinado tempo pudesse ter a chance de abrir ou ter acesso a uma gaveta mais no poder do conhecimento.

   Intrigante não?


   
   Temos muito espaço em nosso “HD” para o conhecimento e além deste conhecimento intelectual, também notamos uma evolução espiritual. 

   Quando mencionamos evolução espiritual, por favor, desintegrem a ideia de pessoas que tem uma religião e acham que por isso são merecedoras de um acesso ao Paraíso ou algo nesse patamar.



   Evolução espiritual começa no acesso a informação, as várias formas dela.

   Boa parte de tais conhecimentos antigamente eram ensinados apenas oralmente, tempos depois por livros onde pequenos grupos tinham acesso a eles, algumas sociedades secretas (se é que entendem), e pensando nos dias de hoje o acesso está aí para quem estiver disposto a buscar mais. 




   Depois dessa breve introdução vamos começar uma ideia nova, isto é, hora de fazer o cérebro (com mais espaço no HD e a alma) se fundirem a certos pensamentos.



   Nietzsche em uma de suas belas obras, cita o “Eterno Retorno”.

"E se um dia ou uma noite um demônio se esgueirasse em tua mais solitária solidão e te dissesse: "Esta vida, assim como tu vives agora e como a viveste, terás de vivê-la ainda uma vez e ainda inúmeras vezes: e não haverá nela nada de novo, cada dor e cada prazer e cada pensamento e suspiro e tudo o que há de indivisivelmente pequeno e de grande em tua vida há de te retornar, e tudo na mesma ordem e sequência - e do mesmo modo esta aranha e este luar entre as árvores, e do mesmo modo este instante e eu próprio. A eterna ampulheta da existência será sempre virada outra vez, e tu com ela, poeirinha da poeira!". Não te lançarias ao chão e rangerias os dentes e amaldiçoarias o demônio que te falasses assim? Ou viveste alguma vez um instante descomunal, em que lhe responderías: "Tu és um deus e nunca ouvi nada mais divino!" Se esse pensamento adquirisse poder sobre ti, assim como tu és, ele te transformaria e talvez te triturasse: a pergunta diante de tudo e de cada coisa: "Quero isto ainda uma vez e inúmeras vezes?" pesaria como o mais pesado dos pesos sobre o teu agir! Ou, então, como terias de ficar de bem contigo e mesmo com a vida, para não desejar nada mais do que essa última, eterna confirmação e chancela?" Fonte Winkipedia



   Nesta obra ele cita uma conversa que vivemos em um clico de retorno, passar pelas mesmas experiências, onde nada parece ser novidade. 

   Parece estranho isso, mas será mesmo que não é esse o caso?

 Se pensarmos na civilização como um todo, humanamente falando o que fazemos, mais e sempre, é destruir uns aos outros e tudo aquilo que nos cerca.
Não são necessárias armas para isso, a ignorância já basta, pois ela faz com que o ego (aquela coisinha que faz você querer ser mais do que o seu semelhante) tome conte total do seu ser.

 Tudo eu!  





   Imaginem que Nietzsche tenha razão e que sempre estaremos presos a esse Eterno Retorno.

   Existe alguma forma de quebrar esse “ciclo”?

  Para alguns (e aí vem a ideia anterior ao lado espiritual) existe uma forma de “despertar”. Fazendo isso deixamos de estarmos preso a esse ciclo eterno de nascer e morrer, na ideia de Nietzsche, onde tudo é repetido da mesma forma e sempre.

   Alguns dizem que só um único ser humano foi capaz de “despertar”.  
 

    Alguns citarão que Enoque foi estas pessoas, mas em outros lugares este ser seria outro.


    Não! Não foi Jesus! A quem interessar saber.

    Deixaremos de lado o conceito espiritual, para responder a pergunta:

  “Mas o que tem a ciência com isso tudo?”

   Se partirmos da ideia de que nada é novo e sempre retornamos a ser quem somos e vivemos tudo da mesma maneira em um ciclo infinito, como sair deste ciclo com ajuda da ciência?

  Pode parecer loucura, mas, muito se fala a respeito de nos tornamos “imortais” com nossas células se renovando a ponto de deixarmos de morrer (pelo menos naturalmente).

  Alguns dizem que a ciência já está nesse caminho, buscando uma forma de acabar com a morte e assim passaríamos a não mais retornarmos ao mesmo ponto de partida.



    Seria algo incrível, certamente!

   Claro que existem séries de ficção que podem aguçar a mente do leitor a respeito desses assuntos, como por exemplo Altered Carbon, e vocês encontram por aí.

  Partindo do ponto de sermos ‘imortais” dessa forma, conseguem imaginar o tanto de coisas que seríamos capazes de vivenciar. Aprender?



   E tudo isso com a evolução intelectual e também a espiritual caminhando juntos.

  Esse seria um tremendo exemplo de ciência e espiritualidade caminhando juntos, afinal, o espírito é eterno, não?!

   O que vocês acham dessa ideia?

  Alguns se perguntarão em relação a superpopulação no planeta, mas com certeza iríamos ter o nosso momento de descobrir como vivermos em outros planetas.



   E então!

  O que vocês acham disso tudo?

  Tudo isso faz parte do The Fato de nosso dia a dia.

  Abraços!